segunda-feira, 25 de junho de 2007

JOSÉ JOFFILY: “É preciso ter alguma coisa para dizer”







Nascido no interior da Paraíba, em 1945, e criado na Zona Sul do Rio de Janeiro, José Joffily dirigiu seus primeiros curtas em 1977, 'Praça Tiradentes 77' e 'Alô Tetéia'. Começou a se destacar depois da repercussão de seus curtas-metragens 'Galeria Alaska' e 'Copa mixta', ambos de 1979. O diretor, produtor e roteirista recebeu a equipe do Claquetes para conversar sobre trabalho, idéias e seu assunto preferido: cinema.




Claquetes – Como foi usar um texto de Plínio Marcos, no caso de ‘Dois perdidos numa noite suja’, e adaptá-lo para a linguagem de cinema?


José Joffily – Foi uma experiência igual como a de qualquer outra adaptação, em que é preciso trair para ser fiel. Ou seja, o texto, originalmente, foi escrito para ser veiculado no teatro. Quando pensamos em fazer um filme, o primeiro passo foi tomar conhecimento da obra de Plínio Marcos, que é muito importante, não somente daquele texto iríamos adaptar. Quando você vai fazer uma adaptação, ajuda bastante conhecer a obra do autor. E também o contexto, a data, o entorno, as condições em que aquela história foi escrita, em que época, acho que isso tudo faz parte da pesquisa que antecede as decisões que você vai tomar para adaptar para um outro veículo. Então, nos aproximamos com uma certa cautela. Tentamos descobrir quais eram as intenções daquele texto, qual era a intenção de ‘Dois perdidos’ que Plínio Marcos escreveu.



C – No texto do Plínio, o Paco é um personagem masculino interpretado por um homem. Já no cinema o Paco foi interpretado pela Débora Falabella. Por que você escolheu uma atriz para fazer um personagem masculino?



JJ – Na realidade, eu quis fazer alguns exercícios ao longo do trabalho, identificando qual era o motivo central da peça. Entendíamos que a peça tinha como um dos motores essa possível aproximação de duas pessoas ferradas, de dois miseráveis. Torcemos para que eles se unam para superar as adversidades, mas, na realidade, o que acontece é o inverso, eles vão cada vez mais se distanciando. Então, considerando que esse seria o motivo ou seria um contraponto mais forte da peça, tanto fazia se puséssemos dois homens, um homem e uma mulher, duas mulheres, o avô e o neto. É uma dupla de miseráveis, que ao invés de se unirem, se antagonizam. Achamos que, contemporaneamente, seria melhor um casal, que seria mais atraente fazendo assim.



C – ‘Achados e Perdidos’ fala sobre o submundo de Copacabana, das prostitutas, das drogas. Por que falar sobre isso?



JJ – Na realidade, eu sempre me interessei por este tipo de literatura, esta literatura mais descartável, me interessa este tipo de história para contar. E também é uma história que permite você fazer muitos exercícios de estilos, exercício fotográfico, exercício de interpretação.



C – E como foi escolhido o elenco para ‘Achados e Perdidos’?



JJ – Para cada filme tem um processo diferente, para ‘Achados e Perdidos’, tínhamos uma decisão a priori, de que seria uma história triste, uma história sombria, uma história melancólica, mas a gente tinha um personagem que era um personagem solar, que é um personagem que a gente construiu de uma forma diferente dos outros, este personagem que é a Magali, a prostituta que morre logo no inicio do livro e desaparece, a gente resolveu estender ao longo do filme, como uma memória do protagonista, achamos que ela ia mostrar como sombrio eram os outros personagens, então para este papel, a gente queria que a Zezé Polessa fizesse, desde o inicio, a gente tinha convicção de que a Zezé faria um belíssimo trabalho.



C – Já o Antonio Fagundes não iria participar do filme, a principio seria o Tarcisio Meira.



JJ – De fato seria outro ator. Às vezes acontece isso, você convida um ator, as conversações vão avançando até que lá pelas tantas, por um motivo de ordem pessoal, o ator convidado não poderia fazer, aí vinte dias antes de começar a filmar, eu liguei para o Fagundes, fui franco e disse que estava tomando uma decisão de última hora e o Fagundes contribuiu imensamente para o personagem, acho que ele trouxe um caráter para o personagem.



C – E no caso da Juliana Knust, como foi feita a escolha.



JJ – Da Juliana, a gente fez teste com mais ou menos de quinze a dez atrizes, e escolhemos a Juliana mesmo, que por sinal fez brilhantemente.



C – Você é formado em Direito pela UERJ. Como foi este mudança, saindo do Direito e indo para o Cinema?



JJ – A minha entrada para o Cinema foi super casual, não planejei nada. Na verdade, eu comecei a trabalhar bem cedo, eu trabalhei como vendedor, trabalhei como caixa de banco, depois saí do Brasil, fiquei dois anos fora, voltei, fui trabalhar como vendedor de seguros, mas na realidade eu sempre fui fotógrafo amador, e lá pelas tantas, quando eu já tinha uns vinte e seis anos, um amigo que trabalhava numa agência de publicidade, me pediu para fazer uma foto para a agência dele, e aí eu fiz, gostei e comecei a trabalhar com foto, mas em publicidade.



C – Então, dá publicidade você foi para o cinema.



JJ – Depois da publicidade, eu comecei a fazer foto editorial, mas achei muito chato, mas era o que dava bastante grana, aí eu fiquei um ano com isso, comprei meu equipamento de foto e quando soube que iriam fazer um filme de longa metragem, eu fui me oferecer para fazer as fotos de divulgação do filme.



C – Agora, fale um pouco da sua parceria com o ator Roberto Bomtempo.



JJ – Cinema é uma coisa muito chata em certos aspectos, por causa disso, eu gosto de repetir as parcerias, eu prezo muito as parcerias. Então, você ter parceiros antigos, facilita muito a sua vida, é uma harmonia, eu tenho muito parceiros, e o Bomtempo é um deles, é um dos melhores.



C – Você é diretor, produtor, roteirista e já trabalhou também como ator em ‘Bete Balanço’. O que é preciso para ser um bom cineasta?



JJ – É preciso ter alguma coisa para dizer. É preciso você dizer alguma coisa para alguém, acho que isso que vai ser determinante. É preciso também ter uma turma para quem está começando e um bom lugar é a faculdade.

João Falcão: um homem essencial para as telas.


O diretor João Falcão é aquele que se pode chamar de multifacetado. Ele está presente em diversas áreas artísticas como no teatro, cinema tv e música. É responsável por roteiros, direções, adaptações, produções. O pernambucano João Falcão em parceria com Guel Arraes, produziu, na TV Globo, especiais como “O Coronel e o Lobisomem” e “O Homem que Sabia Javanês”. Também é responsável pelo roteiro do filme “O Auto da Compadecida”, “A Máquina”, “Fica Comigo esta Noite”. Nos dois últimos também é responsável pela direção. O Diretor falou um pouco para o site Claquete.


Claquete - Como foi o processo para que a peça “A Máquina” virasse filme?

João Falcão: Assim que o texto ficou pronto eu já tínha o elenco, já sabia que ia fazer uma peça, à medida que o texto era escrito, a Adriana passava para a gente. Eu já ia imaginando os personagens. Foi feito quase em conjunto. O filme não, ele demorou uns cinco anos para ser feito. Depois que o livro foi lançado, depois que a peça foi lançada. Tinha uma distancia. A peça e o filme têm linguagens diferentes. A base é a mesma, o livro, mas são linguagens completamente diferentes.



Claquete - Mesmo com a distância entre as linguagens pode-se dizer que há distinção entre ambos? A encenação do filme o aproxima de um espetáculo teatral. Isso é bom, ou ruim?

JF: O filme tem uma linguagem não realista, mas eles têm linguagens diferentes. A peça não tem cenário. Não procura localizar. São quatro atores interpretando o mesmo personagem. É uma linguagem completamente fragmentada, teatral mesmo, que não podia ser transportada para o cinema. O cinema apesar de ter uma linguagem não realista é até mais próximo da realidade.


Claquete - Como foi à criação do personagem do Paulo Autran, o Antônio de oitenta anos?

JF: Na verdade o personagem do Paulo Autran é o que existe. No livro, o tempo todo é ele contando, narrando a história, na peça também, só que são quatro pessoas contando como se estivessem disputando, inventando a história. É um narrador, um cara que viveu esta história cinqüenta anos atrás. No livro é assim, na peça é assim, só que no filme aparece esta pessoa.

Claquete - O filme, “Fica Comigo está Noite” também vem do teatro. Como é dirigir mais um filme que antes era peça teatral?

JF: Foi uma proposta um pouco diferente. Foi um convite, não foi um projeto meu. O produtor Diler Trindade me fez o convite para adaptar uma peça que ele já tinha escolhido, mas aí eu fiz o roteiro, adaptação e direção. Neste caso sim pode se dizer que é uma adaptação de uma peça de teatro. Eu digo que “A Máquina” é a adaptação de um livro.


Claquete - Antes de todos estes trabalhos uma peça sua foi roteirizada e virou filme. Como foi ver “A Dona da História” no cinema?

JF: É, não é um filme meu. O Daniel Filho quem dirigiu, mas foi baseado em uma peça minha também.


Claquete - Tem alguma preferência?

JF: Não agora eu estou fazendo música. Eu sou muito metido (risos). Na medida em que eu vou fazendo uma coisa eu vou pensando em outra. Vou fazendo o roteiro e vou pensando na direção, na produção, Foi assim no teatro, é assim no cinema.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

E MAIS HARRY POTTER – PARTE II


Atores de 'Harry Potter' apresentam novo filme em Londres



Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson, intérpretes de Harry, Rony e Hermione, respectivamente, participaram da primeira sessão de prévias do filme Harry Potter e a Ordem da Fênix, previsto para estrear na segunda semana de julho em todo o mundo. Realizada nesta sexta-feira em Londres, a sessão reuniu jornalistas de todo o mundo, que pela primeira vez fizeram entrevistas sobre o novo longa-metragem diretamente com os astros da franquia. Além do lançamento, a Universal Studios também se prepara para a abertura de um parque temático do personagem na Flórida, prevista para 2009, junto com a estréia do sexto filme da série.



Dirigido por David Yates, o novo filme do bruxo se divide entre sua angústia e o ingresso no mundo adulto. Com a volta do bruxo das trevas Lord Voldemort, as coisas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts começam a ficar mais difíceis, especialmente com a chegada de uma nova diretora que faz questão de ignorar o fato de que o vilão voltou. Além da batalha entre o bem e o mal, o longa-metragem também aborda os desejos físicos do jovem. É nesta seqüência que Harry protagoniza seu primeiro beijo e também começa a descobrir as dificuldades do amor. Após a sessão, o elenco de Harry Potter e a Ordem da Fênix deve seguir para uma série de pré-estréias internacionais pela Europa e Estados Unidos.

Mais um pouco de Harry...



Fãs vão virar atores de filme de Harry Potter


Estúdio faz testes de elenco em Londres para próximo longa do bruxinho. Dois papéis estão disponíveis para atores entre 15 e 18 anos.


A Warner Brothers procura atores entre 15 e 18 anos para fazer dois papéis no sexto filme da série “Harry Potter”, a ser lançado em 2008. “Harry Potter e o enigma do príncipe” (“Harry Potter and the half-blood prince”, no original) é o penúltimo longa da franquia. Fãs do bruxinho poderão participar de testes de elenco que acontecerão na primeira semana de julho na Earl’s Court Exhibition Centre, na região oeste de Londres. Num processo parecido, Evanna Lynch, de 14 anos, passou de fã do bruxinho a atriz de “Harry Potter e a Ordem do Phoenix”, em que interpreta Luna Lovegood. Lynch concorreu com cerca de 15 mil adolescentes pela vaga.



Personagens


O papel feminino em aberto é o da personagem Lavender Brown, que é aluna da escola de bruxaria Hogwarts e namorada do melhor amigo de Potter, Ron Weasley. Os produtores buscam uma garota “bonita e cheia de vida” que “tende a rir e chorar de forma histérica”. O teste para acontece dia 1º de julho. Já a vaga masculina corresponde ao personagem Tom Riddle, descrito como um tipo obscuro, mas muito carismático. Segundo os produtores, Riddle é uma figura que pode provocar medo nos alunos e professores da escola. Esse papel será disputado no dia 8 de julho.

ESTRÉIA - Edward Norton e Naomi Watts protagonizam ‘O Despertar de uma Paixão’, de John Curran



Após o bem sucedido Tentação (We Don´t Live Here Anymore), John Curran dirige O Despertar de uma Paixão (The Painted Veil) esta terceira adaptação nos cinemas do livro O Véu Pintado de W. Somerset Maugham. E traz Edward Norton não só como protagonista, mas também produtor do longa, junto com Naomi Watts que assina a co-produção.



Após a descoberta de um amante na vida de sua esposa, Walter Fane (Norton), um respeitável e introspectivo bacteriologista, aceita trabalho voluntário em um pacato vilarejo na China, infectado pela cólera. Sem opção, Kitty muda-se com Walter. Onde ambos embarcarão em uma grande jornada de reclusão e auto-conhecimento, num dos lugares mais bonitos e remotos do planeta. Vencedor do Globo de Outro deste ano de Melhor Trilha Sonora, com o francês Alexandre Desplat, o mesmo de A Rainha, Syriana e Moça Com Brinco de Pérolas.



Homepage Oficial: http://www.thepaintedveilmovie.com

ESTRÉIA – ‘CARREIRAS’ O NOVO FILME DE DOMINGOS DE OLIVEIRA


Cheirando gramas de cocaína, Ana Laura, 40 anos, linda e bem informada âncora de televisão, enfrenta sua “longa noite de loucuras” tentando romper com o “sistema”. Sua mágoa é ter perdido seu status dentro da emissora em que trabalha, sendo agora preterida por moças mais jovens. No raiar da manhã, uma surpresa a espera, fazendo reverter o rumo dos acontecimentos.



Carreiras, de Domingos de Oliveira, tem uma linguagem delirante, muitas vezes mixada com ácido humor. Adepto das novas tecnologias, como as digitais, Domingos é o criador da turma da BOAA (Baixo Orçamento e Alto Astral), conseguindo produzir uma quantidade relevante de filmes em pouco tempo e com ainda menos dinheiro. Interpretado por sua mulher e musa Priscilla Rozenbaum, o filme custou apenas 35 mil reais. Inspirado na peça Corpo a Corpo, de Oduvaldo Vianna Filho, a obra rendeu à Priscila o Prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado de 2005.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

ATENÇÃO – NOTICIA IMPORTANTE PARA OS FÃS DE HARRY POTTER


"Harry Potter" com ingressos antecipados



"Harry Potter e a Ordem da Fênix" estréia dia 11 de julho no Brasil. Para evitar correria, filas e salas esgotadas, os fãs têm a opção de adquirir ingressos antecipados nos cinemas do grupo Severiano Ribeiro. A partir de amanhã, a compra pode ser feita nas bilheterias ou pelo site com direito a pôster grátis. No Rio, a pré-estréia acontece à meia-noite do dia 10 no Sâo Luiz, Roxy e Kinoplex Leblon.



Para comprar: http://www.gsr.com.br/

“Meteoro”, de Diego de la Texera, chega aos cinemas


O cineasta porto-riquenho Diego de la Texera tornou-se conhecido na América Latina por dirigir documentários de forte conteúdo político. Foi assim, por exemplo, que em 1979 entrou clandestinamente em El Salvador e filmou o premiado “El Pueblo Vencerá”, que narra a luta pela libertação nacional dos revolucionários. Fundador do Instituto Nicaragüense de Cine (Incine), Texera lança no Rio, Salvador e São Paulo nesta sexta-feira, 22, “Meteoro”, seu segundo longa-metragem de ficção. O filme conta a história de um grupo de cerca de 70 trabalhadores que foram designados ainda no governo de Juscelino Kubitschek para construir a rodovia que ligava a então recém-inaugurada Brasília a Fortaleza.


No meio da construção, quando estavam num trecho entre a divisa entre a Bahia e o Piauí, eclode o golpe de 64 e os trabalhadores, juntamente com um grupo de prostitutas que ia mensalmente visitá-los, são abandonados à própria sorte pelos militares. Numa região isolada, árida e rochosa o grupo acredita que sucumbirá até que um meteoro, de maneira mágica, cai do céu e traz água em abundância àquelas pessoas. No mesmo instante surge a figura mítica do índio Julião, que peregrina há 25 anos pela região, e uma nova etapa se inicia na vida daquelas pessoas. Entre os destaques do elenco do filme estão Cláudio Marzo, Paula Burlamaqui, Maria Dulce Saldanha e a veterana atriz cubana Daisy Granados, que interpreta Madame, a cafetina do grupo de prostitutas.

'Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado' aposta na simplicidade e acerta


"Quarteto Fantástico" é uma espécie de filme "genérico" de super-herói. Segue a fórmula dos bons filmes como "Homem-Aranha" e "X-Men" à risca. Sua seqüência, "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado", que tem pré-estréia nos cinemas brasileiros a partir desta quinta-feira (21), não foge da regra. E isso é bom. Tim Story, o diretor, insere todos os elementos que consagraram "Homem-Aranha", "X-Men" e até "Superman": uma boa cena de ação logo no início do filme, um romance que enfrenta dificuldades em se concretizar, um vilão que se revela não ser tão mau quanto se pensava e uma lição de moral que também pode ser entendida como subtexto do filme.


Embora jamais chegue ao nível das obras de Sam Raimi e Bryan Singer, mais elaborados desde o visual até a história, “Quarteto Fantástico” prova que nem todo filme de super-herói precisa ser inteligente para ser bom. "Quarteto" começa preparando o espectador para a grande cena de ação do filme, a perseguição entre o Tocha Humana (Chris Evans) e o Surfista Prateado (personagem feito por computação gráfica, com voz de Laurence Fishburne, o Morpheus de “Matrix”). E ninguém se decepciona. Além do Surfista Prateado, cuja presença pode destruir o planeta, Victor Von Doom (Julian McMahon), o Doutor Destino, volta da Latvéria, desta vez para ajudar o quarteto, cujos integrantes enfrentam problemas pessoais, como os sucessivos adiamentos do casamento entre o Homem Elástico (Ioan Gruffud) e a Mulher Invisível (Jessica Alba).


Assim, sem muita pretensão, o diretor Tim Story leva a história, claramente mais inspirada nas revistas em quadrinhos feitas entre as décadas de 30 e 60 (o “Quarteto Fantástico” foi criado em 1961 por Stan Lee, que para variar faz uma ponta no filme), cheias de aventuras e ação, do que nas modernas "graphic novels", soturnas e profundas. O resultado é um filme leve, com boas cenas de ação e uma história simples, sem firulas. Como uma boa história em quadrinhos.

ESTRÉIA – ‘TREZE HOMENS E UM NOVO SEGREDO’


Alguns destaques da terceira seqüência da série dirigida por Steven Soderbergh, 'Treze Homens e um Novo Segredo' que estréia por aqui nesta sexta-feira, depois de fazer bonito nas bilheterias americanas.


Al Pacino: o veterano rouba cenas e está ótimo como o dono de um hotel-cassino.


Matt Damon: está engraçadíssimo como Linus Caldwell e protagoniza uma cena hilária ao tentar seduzir a coroa Ellen Barkin com uma prótese no nariz.


Las Vegas: ao contrário do segundo filme da série, 'Doze Homens e Outro Segredo', que tinha várias cidades como cenário, a nova seqüência foca quase toda sua ação na 'cidade do pecado'.


A afinidade entre George Clooney e Brad Pitt: a 'camaradagem' da dupla fica ainda mais evidente em cena e ajuda a dar o clima do filme.


Casey Affleck no México: o personagem do irmão mais novo de Ben Affleck também tem seus bons momentos quando vai trabalhar infiltrado numa fábrica mexicana.


O celular de Brad Pitt: toca toda hora e só a musiquinha da chamada faz rir.

Os Simpsons: novo pôster do filme


Com direção de David Silverman e um verdadeiro exército de roteiristas, o filme mostrará Homer cometendo o maior erro de sua vida (e olha que foi uma vida cheia deles), o que coloca toda a cidade de Springfield em alerta radioativo. A estréia ocorre no dia 27 de julho de 2007.

"Cidadão Kane" continua como o melhor filme da história nos EUA


Os anos não passam para "Cidadão Kane", a obra prima de Orson Welles, que mais uma vez liderou a lista dos melhores filmes da história do cinema dos Estados Unidos. O Instituto de Cinema Americano, pela segunda vez nesta década, em seu especial de televisão de três horas, voltou a destacar a qualidade do filme. Com o título "Cem anos, cem filmes, décimo aniversário", o Instituto listou mais uma vez os melhores filmes de todos os tempos.



A lista foi elaborada por um amplo grupo de críticos, historiadores e especialistas, que mantiveram a opinião de seus antecessores e deram o primeiro lugar ao clássico de Welles. Já "O Poderoso Chefão", de Francis Ford Coppola, que há uma década estava em terceiro lugar, superou o clássico romântico "Casablanca", roubando o segundo lugar. Outra mudança entre os 10 primeiros é a subida de "Touro Indomável", de Martin Scorsese, que subiu do 20º para o quarto lugar da lista. "Um corpo que cai", de Alfred Hitchcock, passou da 61ª para a nona colocação. Completam os dez primeiros lugares "Cantando na chuva", em quinto lugar, "E o vento levou", "Lawrence da Arábia e "A Lista de Schindler".


"O Mágico de Oz" ficou em 10º. Num comunicado, o Instituto Americano do Cinema lembrou que "em muitos sentidos", o cinema americano reflete o país e que algumas mudanças se devem ao mercado do DVD, que recupera clássicos talvez esquecidos pelo público Este é o caso de um filme como "Rastros de ódio", considerado um dos maiores clássicos do gênero "western" e um dos mais importantes da filmografia de John Ford e com John Wayne. O filme subiu do 96º para o 12º lugar, graças à sua edição restaurada. Dos filmes da última década, apenas quatro passaram a fazer parte dos 100 melhores da história. São "O Senhor dos Anéis: A sociedade do anel" (50º), "O resgate do soldado Ryan" (71º), "Titanic" (83º) e "O sexto sentido" (89º).

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Anima Mundi: programação completa já está disponível


Considerado o maior festival do gênero na América Latina, o Anima Mundi teve toda a sua programação divulgada. Este ano o evento chega a sua 15a edição e vem com convidados importantes, além de apresentar trabalhos de diversas partes do mundo. Destaque para Tee Bosustow, filho do fundador do estúdio United Productions of América, empresa revolucionou o mercado de animação americano nos anos 40 e 50. Ele dará uma palestra contando histórias da produtora, criadora de personagens como Mr. Magoo e Gerald McBoing Boing. Além disso, haverá uma mostra com filmes da UPA durante o Anima Mundi. Já no tradicional Papo Animado haverá a presença de Kirk Kelley, diretor de criação da LAIKA/house. Foi na produtora que nasceram campanhas publicitárias para Nestlé e Honda, além dos mundialmente conhecidos personagens dos chocolates M&M´s. O Festival Anima Mundi acontecerá no Rio de Janeiro entre 29 de junho e 8 de julho e em São Paulo entre 11 e 15 de julho.



http://www.animamundi.com.br/

Novo filme de Michael Moore "vaza" na Internet


O novo documentário do diretor americano Michael Moore (Tiros em Columbine e Farenheit 11/9), Sicko, teve cópias piratas divulgadas na Internet neste fim de semana, informou a rede CNN. Dois usuários colocaram uma versão de 124 minutos divididas em 14 partes no site Youtube. O filme foi visto por cerca de 600 pessoas antes de ser retirado do ar a pedido da distribuidora Lionsgate, que divulga o filme que custou US$ 9 milhões. O próprio diretor se diz a favor da divulgação de filmes pela Internet, desde que não alimente a indústria da pirataria. Sicko estréia nos cinemas americanos no dia 29 de junho. No Brasil, o filme ainda não tem previsão de lançamento.

AMANTES DO CINEMA FAZEM FILA PARA FESTIVAL EM CARTAZ NO RIO


Há quem acredite que aquele cineminha, numa tarde de domingo, é ideal para fechar um final de semana com chave de ouro. Mas, existem aqueles que fazem fila para garantir o melhor lugar no cinema e assistir ás produções independentes que não estariam numa prateleira blockbuster de qualquer locadora. Estes são os cinéfilos, considerados loucos por cinema e atentos a todos festivais cult que acontecem pelo Rio. E neste final de semana, a programação dos amantes da sétima arte não foi diferente. Filas e mais filas foram feitas no hall do Centro Cultural Banco do Brasil para assistir aos filmes da 14ª edição do CINESUL , o Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo.




Mais uma vez o CCBB abre suas portas para o CINESUL, que este ano acontece até o dia 24 de junho e traz três mostras competitivas com exibição de dez longas de ficção, dez documentários e 43 vídeos de média e curta-metragem (VídeoSul), além de mostras paralelas como Madri em Curtas, com produções da Escuela de Cinematografía y del Audiovisual de la Comunidad de Madrid, e outra com curtas-metragens mexicanos. Foram 500 produções inscritas e 17 países selecionados. Argentina, Espanha, Brasil, Portugal, México, Venezuela, Cuba, entre outros países de língua latina, estão incluídos no cardápio do festival. Aqueles que enfrentaram as enormes filas no CCBB poderão degustar com olhos sedentos o plano geral de uma bela cena cinematográfica.




Para Eduardo Freitas, de 23 anos, estudante de Publicidade da Estácio, considerado por ele mesmo “um cinéfilo de plantão”, a expectativa para assistir a ‘A Idade Mais Chata’, do diretor cubano Pavel Giroud é imensa. “Fiquei sabendo que o Pavel foi premiado como melhor diretor no CineCeará, por isso estou aqui enfrentando esta fila para assistir o filme dele”. A estudante de cinema da UFF Vanessa de Abreu, de 21 anos, tem a mesma opinião de seu colega de fila. “Já faz três anos que venho ao CINESUL. Para quem gosta, é uma boa oportunidade para assistir a produções latinas e este filme do Pavel já está na minha lista”, completa a futura cineasta. ‘A Idade Mais Chata’ conta a historia de um garoto de 10 anos, filho de mãe separada que é obrigado a morar com a avó cheia de manias numa moralista Cuba dos anos 50.




A edição 2007 do CINESUL também vai homenagear o ator, diretor e produtor Hugo Carvana, que completou 70 anos no dia 4 de junho. Sua carreira no cinema começou em 1954, no filme ‘Trabalhou Bem, Genival’. Em 1973, estreou na direção do longa ‘Vai Trabalhar, Vagabundo’, no qual também atuou e ganhou o Kikito de Melhor Filme no Festival de Gramado. Entre os filmes de sua carreira que se destacam estão ‘Vai Trabalhar, Vagabundo 2 - A Volta’, ‘O Homem Nu’ e ‘Apolônio Brasil - O Campeão da Alegria’. Daniel Azevedo, de 19 anos, que cursa jornalismo na UFRJ, define o CINESUL como um dos melhores festivais do Rio. “Este ano vim, pois gosto muito do trabalho do Hugo Carvana. Estou louco para assistir ‘Vai Trabalhar, Vagabundo 2 - A Volta’. É um tipo de filme que não encontro nas locadoras e o CINESUL abre espaço para quem gosta de assistir a algo mais antigo”. Para acompanhá-lo, o estudante trouxe a namorada. Amanda Ribeiro, de 20 anos, que cursa administração na Univercidade, conta que a ansiedade é grande. “É a primeira vez que venho. Gosto muito de filmes antigos, principalmente os brasileiros. E nada melhor do que vir ao cinema com uma boa companhia, né” acrescenta Amanda.



Os destaques entre os filmes de média e curta-metragem de ficção que participam da mostra competitiva são o venezuelano ‘Adan y Eva’, de
Laura Muñoz; o brasileiro ‘Justiça ao Insulto’, de Bruno Jorge; a animação ‘A Pequena Ilusão’, de Tomás Creus e Lavinia Chianello; e o documentário panamenho ‘Un Dia en la Joya’, de Abner Bernaim. Na parte dos documentários o brasileiro ‘Jardim Ângela’, de Evaldo Mocarzel; o espanhol ‘El Reverso de la Realidad’, de Alejandro Alvarado e Concha Barquero; o chileno ‘Cruel Separación’, de Sarah Boston; e o argentino ‘Madres con Ruedas’, de Mario Piazza são bastante esperados. Já entre os longas o destaque fica o peruano ‘Mariposa Negra’, de Francisco Lombardi; o cubano ‘La Edad de la Peseta’, de Pavel Giroud; o equatoriano ‘Qué tan Lejos’, de Tania Hermida; e o argentino ‘Solos’, de José Glusman.



Quem quiser garantir um ingresso no tão disputado CINESUL ainda há tempo. Além do CCBB, o festival fica em cartaz no Centro Cultural dos Correios, na Casa França-Brasil, na Cinemateca do MAM e no Centro Cultural da Justiça Federal. “O melhor de tudo, é o ingresso baratinho e estudante ainda paga meia entrada. E a gente ainda pode visitar um dos lugares mais cult do Rio, o CCBB” termina o cinéfilo de plantão Eduardo Freitas. Aproveite também para acessar o site do festival e montar a sua programação:
http://www.cinesul.com.br/

Festival de cinema dedicado às mulheres começa hoje


Rio - Começa hoje a 4ª edição do Festival Internacional de Cinema Feminino — Femina. A sessão de abertura, fechada para convidados, contará com a pré-estréia de ‘Dixie Chicks: Shut Up and Sing’, polêmico documentário de Barbara Kopple sobre o grupo country americano. De amanhã até 24 de junho, debates e filmes sobre o universo feminino estão abertos ao público, na Caixa Cultural. Os filmes internacionais são inéditos, com destaque para ‘Kurz Davor Ist Es Passiert’, de Anja Salomonowitz, exibido no Festival de Berlim, e ‘4 Elements’, de Jiska Rickels. A entrada é franca.


http://www.feminafest.com.br/

domingo, 17 de junho de 2007

Seminário Internacional sobre Diversidade Cultural


Seminário Internacional sobre Diversidade Cultural: Práticas e Perspectivas será realizado de 27 a 29 de junho, em Brasília. Enquanto os preparativos acontecem, o Ministério da Cultura (MinC) promove, a partir do dia 16 de maio, um Fórum Virtual e, no dia 13 de junho, se iniciarão quatro oficinas prévias sobre os temas: Economia da Cultura, Conhecimentos Tradicionais, Cultura Digital e Propriedade Intelectual. O objetivo é mapear, ouvir e conectar especialistas e atores sociais, para discutir os temas, induzir uma rede autônoma e contribuir também para a preparação do Seminário.


O Fórum Virtual disponibiliza textos preparados pelos curadores das oficinas para comentários e provocações, por meio de blogs constantemente atualizados por um moderador. As oficinas prévias terão como curadores especialistas e atores sociais que possuem envolvimento local, influência regional, projeção nacional e que pautam a esfera pública internacional. As discussões serão realizadas no auditório do Interlegis, localizado no Senado Federal, mas podem ser acompanhadas também em pontos de teleconferência que serão instalados em algumas cidades do País, no Chile e na Argentina, que permitirão a participação no debate. Outra possibilidade é acompanhar o evento pela internet, na propria pagina do Minc.


Programação das Oficinas:


Oficina 1: Economia da Cultura


Esta oficina discutirá, no dia 13 de junho, das 14h às 18h, a relação com as indústrias culturais, as condições políticas para se atingir um equilíbrio entre acesso e proteção das economias da cultura, além da abrangência do conceito de atividades, bens e serviços culturais. O curador será o antropólogo George Yúdice, da New York University, e a moderadora Lala Deheinzelin, do Instituto Pensarte.
Blog: http://economiadacultura.blogspot.com.


Oficina 2: Conhecimentos Tradicionais


No dia 14 de junho, de 9h às 12h, a oficina terá como curador o antropólogo José de Jorge Carvalho, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB). Serão debatidos o princípio da abertura e equilíbrio, o direito ao acesso, a participação da sociedade civil na promoção dos conhecimentos tradicionais e conceitos como: expressões culturais, interculturalidade e diversidade lingüística. A moderadora do debate será Marcela Bertelli, da DUO Informação e Cultura.
Blog: www.conhecimentostradicionais.blogspot.com.


Oficina 3: Cultura Digital


O sociólogo e doutor em Ciência Política, Sérgio Amadeu, será o curador desta oficina que será realizada no dia 15 de junho. Serão discutidas, das 14h às 18h, a participação da sociedade civil, a relação entre cultura digital e a propriedade intelectual e conceitos como: conteúdo de atividades, bens e serviços culturais.
Blog: http://diversidadedigital.blogspot.com.


Oficina 4: Propriedade Intelectual


A oficina discutirá, no dia 22 de junho, das 14h às 18h, a relação entre propriedade intelectual e cultura digital, a livre circulação de idéias por meio da palavra e da imagem e debaterá conceitos como conteúdo cultural, interculturalidade e indústrias culturais. O curador da oficina será Ronaldo Lemos, da Fundação Getúlio Vargas.


Inscrição nas oficinas: oficinasprevias@gmail.com
Maiores informações: www.cultura.gov.br

‘Polaróides Urbanas’ e ‘Proibido Proibir’ ganham o 11º Festival de Cinema Brasileiro de Miami


Os filmes Polaróides Urbanas, de Miguel Falabella e Proibido Proibir, de Jorge Durán recebem as Lentes de Cristal e Marília Pêra leva o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Miami deste ano. Proibido Proibir ficou com as Lentes de Cristal de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator, para Caio Blat. Miguel Falabella e seu filme levaram Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Atriz, para Marília Pêra e Melhor Roteiro (Miguel Falabella).


Na categoria de curtas, No Princípio Era o Verbo, de Virgínia Jorge, ganhou os troféus de Melhor Filme e Melhor Diretor. O Melhor Filme do Júri Popular foi Galinha ao Molho Pardo, de Feliciano Coelho.


Uma homenagem foi feita ao ator Ney Latorraca, recebendo um video-homenagem e uma Lente de Cristal das mãos da diretora Adriana Dutra. Na sexta-feira, o festival exibiu na mostra homenagem, o longa Viva Sapato!, de Luiz Carlos Lacerda (Bigode). Subiram ao palco para apresentar o filme o diretor e o ator José Wilker.


Confira os vencedores do 11º Festival de Cinema Brasileiro de Miami:


LONGAS-METRAGENS


Melhor Filme do Júri: Proibido Proibir, de Jorge Durán
Melhor Filme Júri Popular: Polaróides Urbanas, de Miguel Falabella
Melhor Diretor: Jorge Durán (Proibido Proibir)
Melhor Ator: Caio Blat (Proibido Proibir)
Melhor Atriz: Marília Pêra (Polaróides Urbanas)
Melhor Roteiro: Polaróides Urbanas, de Miguel Falabella (Miguel Falabella)
Melhor Fotografia: Baixio das Bestas, de Cláudio Assis (Walter Carvalho)
Melhor Som Direto: À Margem do Concreto, de Evaldo Mocarzel (Miquéiad e Megaron da Motta)
Melhor Edição: Caixa Doi$, de Bruno Barreto (Valéria de Barros e Letícia Giffoni)
Melhor Edição de Som: Noel – Poeta da Vila, de Ricardo Van Steen (Miriam Biderman)
Melhor Direção de Arte: Noel – Poeta da Vila, de Ricardo Van Steen (Claudio Amaral Peixoto)


CURTAS-METRAGENS


Melhor Filme: No Princípio Era o Verbo, de Virgínia Jorge
Melhor Filme Júri Popular: Galinha ao Molho Pardo, de Feliciano Coelho
Melhor Diretor: Virgínia Jorge (No Princípio Era o Verbo)
Melhor Roteiro: Galinha ao Molho Pardo, de Feliciano Coelho (Feliciano Coelho)
Melhor Fotografia: Balada das Duas Mocinhas de Botafogo, de João Caetano Feyer e Fernando Valle (Rodrigo Monte)
Melhor Direção de Arte: Galinha ao Molho Pardo, de Feliciano Coelho (Silvana Coelho)


PREMIAÇÕES ESPECIAIS


Orgulho de Ser Brasileiro (Oferecido pela companhia aérea TAM): Noel – Poeta da Vila, de Ricardo Van Steen
Prêmio especial do júri: Pro dia nascer feliz, de João Jardim


II Festival de Cinema IberoAmericano


Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Festival de Cinema IberoAmericano, que se realiza de 10 a 20 de Janeiro de 2008, em Lisboa.


Os participantes deverão ser membros da comunidade iberoamericana e suas produções deverão se enquadrar nas categorias de Competição entre Escolas, Longa e Curta-metragem de Ficção e Soap Operas, as telenovelas. As inscrições estão abertas até o dia 30 de Setembro.


Inscrição e maiores informações: www.holalisboa.com

quinta-feira, 14 de junho de 2007

ATENÇÃO FÃS DE HARRY POTTER - Estréia brasileira de "Harry Potter e a Ordem da Fênix" é antecipada para 11 de julho


A estréia do filme "Harry Potter e a Ordem da Fênix" nos cinemas do Brasil será adiantada para 11 de julho. A notícia foi divulgada pela Warner e a data corresponde à estratégia mundial de lançamento do filme. Antes do Brasil, já havia sido antecipada a estréia nos EUA e na Itália, também previstas para 11 de julho.


Em "Harry Potter e a Ordem da Fênix", Harry volta a Hogwarts para freqüentar o quinto ano e descobre que grande parte da comunidade de magos não acredita na história do seu encontro com o vilão Lord Voldemort. Também enfrenta outra novidade: o Ministro da Magia, Cornelius Fudge, nomeou uma nova professora para Defesa contra as "Artes das Trevas", Dolores Umbridge. O curso aprovado pelo Ministério torna os alunos incapazes de se defenderem contra as forças do mal que os ameaçam e, por isso, Harry é convencido por seus amigos Hermione e Rony a enfrentar o problema. Ele organiza encontros secretos com um pequeno grupo de estudantes e os ensina como se defender.

ESTRÉIA - "A Vida Secreta das Palavras" enfoca superação de dores


A cada novo filme, a atriz canadense Sarah Polley se confirma como uma das mais competentes de sua geração. Em "A Vida Secreta das Palavras", que estréia em São Paulo, Rio e Brasília nesta sexta-feira, não é diferente. No drama escrito e dirigido pela espanhola Isabel Coixet, ela é Hanna, uma moça que se refugia em algum lugar do Reino Unido depois da Guerra dos Bálcãs, em meados dos anos 1990. Hanna leva uma vida isolada, na qual as palavras não são muito úteis. Não tem amigos nem no seu ambiente de trabalho, uma fábrica de plástico. Seu único contato com o mundo é uma misteriosa mulher (Julie Christie) para quem telefona às vezes, mas não diz nada.



Tamanho é seu isolamento que seu chefe diz que os demais trabalhadores reclamam porque ela não se relaciona com ninguém. Forçada a tirar férias, a moça acaba conhecendo um homem que precisa dos serviços de uma enfermeira para cuidar de um acidentado numa plataforma de petróleo. Hanna tem qualificação para isso e acaba aceitando o trabalho. Ela passa, então, a cuidar de Josef (Tim Robbins), vítima de várias queimaduras no corpo depois de uma explosão. Começa assim uma jornada de autodescoberta e superação para Hanna. Nesse percurso, Josef terá um papel fundamental. Como a visão dele também está temporariamente afetada, as palavras passam a ser a principal forma de comunicação entre os dois. Mas o que fazer quando as palavras não são suficientes? "A Vida Secreta das Palavras", como o próprio título indica, fala daquilo que está além do que dominamos.


Hanna sofre, isso fica claro, embora o motivo que a impede de levar uma vida menos solitária, de se conectar com outras pessoas, só venha a ser conhecido mais tarde. O isolamento é o seu refúgio. Isabel Coixet já havia trabalhado com Sarah em "Minha Vida sem Mim", um filme que aborda temas parecidos, em especial o da ausência. Porém aqui a carga dramática e o talento da atriz são mais bem empregados. A diretora, por sua vez, mostra mais facilidade para lidar com os atores do que com as imagens. Mas isso não a impede de extrair bons momentos, em especial com uma câmera meio solta e uma fotografia realista. A trilha sonora, que combina jazz e Tom Waits, David Byrne e Anthony and the Johnsons também se destaca e contribui na montagem dinâmica do filme. O longa ganhou diversos prêmios, entre os quais o Goya (o Oscar espanhol) de melhor filme, diretor, roteiro e direção de produção, em 2006.

'Transformers' chega com efeitos de ponta e promessa de sucesso


O filme Transformers, baseado no homônimo desenho dos anos 80, ganhou versão cinematográfica pelas mãos do diretor Michael Bay, que teve que se desdobrar para voltar à Hollywood após o fracasso de A Ilha. O projeto, que inicialmente era visto como um possível fracasso de crítica e público - assim como foram tantas outras adaptações do gênero, como no caso de He-man - conquistou a mídia com um ambicioso orçamento e a busca de jovens atores, promissores em Hollywood, para interpretar os protagonistas.



A história é centrada na guerra entre os dois grupos de robôs que habitam o planeta Cybertron. Há os transformers do bem, liderados por Optimus Prime; e os do mal, seguidores de Megatron. Optimus Prime acredita na tolerância entre os povos, mesmo que hajam diferenças ideológicas. Megatron, por sua vez, quer destruir a vida biológica e por isso procura o nosso planeta como fonte de recursos de combustível. Os humanos, que aqui desempenham um papel quase tão importante quanto o dos robóticos personagens, estão no meio desta guerra e acabam escolhidos para se unir ao lado do bem. Com todo o enredo, fica fácil saber porque Transformers acabou sendo aceito pelo estúdio de produção.



A trama é um dos típicos investimentos que geram altos retornos, especialmente com produtos legalizados. Com a chegada do filme, muitas empresas já arranjaram seu jeito de colocar a marca em caixas de cereais, brinquedos, roupas e até veículos motorizados. A presença dos atores Shia LaBeouf, Megan Fox e Josh Duhamel também garante a fama desses jovens por um bom tempo, especialmente enquanto o filme estiver na mídia. Com promessa de altas bilheterias e de, pelo menos, duas seqüências, é bem provável que o mundo ainda vai falar muito de Transformers, assim como foi com Homem-Aranha e X-Men, filmes fadados ao sucesso.



Para ficar em casa: Dançando no Escuro - Lars Von Trier

terça-feira, 12 de junho de 2007

Cachaça Cinema Clube – Porque cinema é a nossa cachaça!



O Papa foi embora, mas Deus continuará entre nós em todas as formas e interpretações. Sabendo que o brasileiro tem uma grande carga religiosa norteando sua vida e interferindo nos seus valores, o Cachaça Cinema Clube preparou uma sessão dedicada a discutir esse tema, aproveitando a visita de Bento XVI.


A sessão mostrou as mais variadas maneiras que temos de nos relacionar com a fé e também nosso grande sincretismo religioso, traço louvável da nação brasileira. Misturou ainda o documentário rápido e certeiro como “Deus dá fome”, a crítica incômoda e sensual de “Distúrbio”, a homenagem poética de “Oriki” e o deboche bem-humorado do clássico da animação “Deus é Pai”, de Allan Sieber.



Destaque:


“Milagre de Lourdes”, ficção mineira, é o primeiro trabalho de Carlos Alberto Prates Correia na direção. Chamado por Joaquim Pedro de Andrade para ajudar na produção de “O Padre e a Moça”, Carlos Alberto teve a oportunidade de aguçar suas observações sobre religião, suas instituições e fiéis. “Milagre de Lourdes” pode ser considerado um pequeno clássico inserido dentro do cinema novo.



A sessão:


DEUS DÁ FOME, de Pedro Bronz. 2 min. 2002.


Pedro Bronz é um dos mais interessantes realizadores de vídeo do Brasil. Graças a sua capacidade de aliar simplicidade material a uma criativa manipulação de temas e imagens, ele sempre apresenta trabalhos que cativam não só os críticos, mas também o público. “Deus dá fome” é um documentário rápido e certeiro sobre fé e devoção em tempos de espetáculo e pós-modernidade.


DEUS É PAI, de Allan Sieber. 4 min. 1999.


Um clássico da animação brasileira. “Deus é Pai” é a primeira animação do cartunista Allan Sieber e, na época do seu lançamento arrecadou prêmios e polêmicas ao redor do mundo. O curta é um dos mais significativos dos trabalhos de Allan no cinema, reunindo as principais características de suas obras, como sarcasmo, inteligência, humor e tosqueira estética.


DISTÚRBIO, de Mauro D'Addio. 10 min. 2005.


Para sobreviver no ambiente repressor e religioso de sua família, um jovem se refugia em seus sonhos sensuais. Usando metáforas bíblicas e nomeando seus personagens de forma provocativa, o curta força um desfecho redentor e ao mesmo tempo insólito. Através disso o diretor busca discutir a relação que temos com os tabus.


SEXO E CLAUSTRO, de Cláudia Priscilla. 12 min. 2005.


Realizado na Cidade do México, esse documentário mostra a relação única que uma freira desenvolveu com a Igreja. Com depoimentos, sua concepção de religião, fé e sexualidade revelam uma personalidade incomum e incompreendida.


ORIKI, de Jorge Alfredo e Moisés Augusto. 15 min. 1998.


A festa de Iemanjá, a rainha do mar, é filmada de maneira poética, quase que uma homenagem à força mística de seus filhos devotos. Poemas e músicas sobre a orixá nas vozes de Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e Augusto de Campos são o fio que conduz o documentário sobre a religiosidade na Bahia.


MILAGRE DE LOURDES, de Carlos Alberto Prates Correia. 11 min. 1966.


Com 24 anos, Carlos Alberto Prates Correia foi chamado por Joaquim Pedro de Andrade para fazer continuidade no “Padre e a Moça”. Esse foi o ponto de partida de uma carreira ligada tanto ao cinema novo quanto às formas de produção marginais. “Milagre de Lourdes”, ficção feita em Minas, é uma construção um tanto anarquista e bem humorada, pronta para lançar uma observação autoral sobre a presença de uma figura religiosa no meio de nós.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Lars Von Trier dirige a comédia 'The Boss of It All'


Com uma comédia de baixo orçamento, intitulada The Boss of It All (O chefe disso tudo, em tradução literal), o conceituado diretor Lars Von Trier tira férias de um elenco conhecido internacionalmente e dirige anônimos.


Na história, uma empresa decide contratar um ator para se passar pelo presidente da companhia. A intenção é convencer um executivo islandês a fechar um importante contrato. O problema é quando a ficção toma conta da realidade e faz o dono da empresa perder o controle da situação.


Os funcionários se rebelam contra o farsante, que se acha realmente no direito de mandar. "Você consegue ver minha reflexão", garante o cineasta à revista Variety. "Mas o filme não vai causar mais do que momentos de reflexão", continuou. Segundo o diretor, apesar de criticar a hipocrisia da sociedade, o longa é uma comédia.


The Boss os It All fez sua estréia na abertura do Festival de Filmes de Copenhague, em setembro do ano passado. Um dos destaques da noite, Von Trier resolveu não aparecer à première e assistiu ao filme escondido na platéia, vendo a reação da platéia.



Sobre o diretor


O dinamarquês Lars Von Trier é um dos cineastas mais conceituados do cinema atual. Ao lado de Thomas Vinterberg, ele fundou o manifesto Dogma 95, que prega um cinema sem cenários, sem trilha sonora, apenas feito uma câmera na mão. Ele ganhou fama com seu único filme que seguiu essa regra: Os Idiotas (1998). Depois deles, vieram Dançando no Escuro (2000), Dogville (2003) e, por fim, Manderlay (2005). Von Trier já foi indicado a diversos prêmios internacionais, sendo os mais importantes o Oscar e o Globo de Ouro pela canção original de Dançando no Escuro, filme que emocionou a crítica com a performance de Björk.



segunda-feira, 4 de junho de 2007

Cinema Falado na UniverCidade


PREMIÈRE BRASIL, Mostra Competitiva de Filmes Brasileiros


Inscrições de 1º de junho a 31 de julho para o Festival do Rio!!



Estão abertas as inscrições para a Première Brasil do Festival do Rio 2007, que este ano acontecerá de 20 de setembro a 4 de outubro. Os prêmios concedidos pelo Júri Oficial são Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Longa-Metragem Documentário, Melhor Curta-Metragem, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz e Prêmio Especial do Júri.


Além da premiação do Júri Oficial, serão concedidos dois prêmios através de voto popular para Melhor Longa-Metragem e Melhor Curta-Metragem. Poderão participar do Festival do Rio filmes de longa e curta-metragem, sendo: Longas-metragens de Ficção: filmes não explorados comercialmente em todo o território nacional; com cópia final em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain).


Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm ou em DVD; Longas-metragens Documentários: não explorados comercialmente em todo o território nacional; com cópia final em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain ). Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm ou em DVD; Curtas-metragens: produzidos entre 2006 e 2007, com cópia final em 35mm ou digital (sistema de encodamento da Rain). Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm ou em DVD. A data limite para as inscrições e postagem dos filmes é dia 31 de julho de 2007.


Regulamento e inscrições online no site www.festivaldorio.com.br .



BOA SORTE!

A Droga de Amor


Um livro-objeto, um produto romântico indicado para:namorados em potencialnamorados em usonamorados em extinçãolançamento dias 9, 10, 11 e 12 de junho nos cinemas do Estação.


Quem passar pelos cinemas do Estação durante os dias 9, 10, 11 e 12 de junho, vai encontrar filmes, café, livros e... enfermeiras. Enfermeiras simpáticas, sem cara de urgência ou rastros de sangue, apenas vendendo drogas, a Droga de Amor, um livro-objeto do psicanalista Hugo Denizard.A Droga de Amor é um produto romântico lançado sobre a contemporaneidade pragmática da cidade.


O livro-objeto é composto por 71 poesias, impressas em um bloco destacável, e cápsulas que servem para remetê-las a alguém. O bloco com as poesias, a bula e as 71 cápsulas vazias estarão dentro de um frasco Pet. À medida que as poesias forem enviadas para outras pessoas, o livro deixará de existir, cumprindo, assim, sua função de máxima circularidade e desaparecimento.Droga de Amor será vendido a R$35,00, de 9 a 12 de junho, das 16h às 22h, nos cinemas: *Estação Botafogo, Espaço de Cinema, Estação Ipanema e Odeon BR.


DROGA DE AMOR, de Hugo Denizart. “No amor, o objeto escolhido deve valer exatamente seu peso bruto em prazer.” Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar.


Parceria permite a gravação de filme Calígula

Nicola Lama como Calígula



A UniverCidade em parceria com a LMPR Produções realizou a gravação e edição do filme Calígula, o príncipe imoral. O filme, roteirizado e dirigido por Manoel Prazeres, foi todo gravado nas locações da universidade, com os atores do curso de artes dramáticas, Anna Terra, Patrícia Weiss e Nicola Lama. A produção também ficou a cargo de alunos do curso.


A parceria entre o diretor Manoel Prazeres e a UniverCidade começou em no segundo semestre de 2005, quando a professora Helena Varvaki convidou Manoel para escrever o texto da turma que estava se formando. O espetáculo chamado Uma Interdição Habita em Mim, com direção da própria Helena. “Como toda a criação foi feita a partir de depoimentos e improvisações dos atores, acabei por formar uma relação muito intensa com eles”, lembra Manoel. A idéia da peça sobre o imperador romano surgiu a partir da obra criada. “Fiquei com a idéia de que era possível conseguir dos atores a mesma qualidade de apropriação da cena que havíamos conseguido com a Interdição sem que fosse necessário que o tema fosse tão pessoal, quase documentário. Ou seja, o desafio era distanciar tema e a narrativa dos atores sem perder apropriação”.


A UniverCidade emprestou o espaço para os ensaios, uma parceria foi feita entre o diretor e o Laboratório de Produção Televisiva, que colocou a disposição da equipe do filme os equipamentos de gravação e iluminação, bem como equipamento de áudio e ilha de edição para finalização do trabalho.


Calígula surgiu como peça, o vídeo veio como forma de fotografia do processo. “A parceria com o Laboratório de Produção Televisiva é que deu uma forma ao vídeo. Se não tivesse sido assim, provavelmente teria sido uma filmagem muito doméstica que iria nos oferecer pouco material para estudo”.


O filme está pronto, agora é só esperar a hora e o local das exibições.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

García Bernal e Danny Glover farão filme de Fernando Meirelles


O novo filme de Fernando Meirelles, inspirado no best-seller "Ensaio sobre a Cegueira", terá no elenco os atores estrangeiros Danny Glover, Gael García Bernal e Julianne Moore, além da brasileira Alice Braga.



O filme será rodado no segundo semestre entre São Paulo, Toronto e Montevidéu, informou a assessoria de imprensa da produtora O2, de Meirelles, nesta quarta-feira. "Blindness", inspirado no livro de José Saramago, tem orçamento de 25 milhões de dólares e é uma co-produção entre Brasil, Japão e Canadá.



Ainda não há previsão de estréia. Meirelles, que ganhou fama internacional com "Cidade de Deus" (2002), também filmou "O Jardineiro Fiel", outra co-produção internacional que valeu um Oscar de melhor atriz coadjuvante a Rachel Weisz. O ator mexicano Gael García Bernal já estrelou o filme de outro diretor brasileiro, Walter Salles, "Diários de Motocicleta".



Entre seus trabalhos mais recentes estão "The Science of Sleep", do francês Michel Gondry, e "Babel", indicado ao Oscar. A participação de Julianne Moore foi anunciada durante o Festival de Cinema de Cannes, semana retrasada. A atriz norte-americana participou dos filmes "As Horas", "Os Esquecidos" e, mais recentemente, "Filhos da Esperança". Danny Glover, também norte-americano, fez "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" e "Manderlay". A paulista Alice Braga, sobrinha de Sônia Braga, já participou de "Cidade de Deus" e "Cidade Baixa".




Para ficar em casa: 21 Gramas - Alejandro González-Iñárritu