domingo, 1 de julho de 2007

Entrevistas e hora do parabens!

Aguardem ate amanha!

Dercy Goncalves e 100!










Ela e uma mulher que tem alegria de viver e adora a vida. Completando mais um século de vida, Dercy Gonçalves comemora mais um aniversario cercada de amigos e fas.
Uma das obras de arte feitas para Dercy é curiosa: um sofá em formato de dois mamilos.A obra de autoria do artista plástico Luiz Martins chama a atenção no meio da exposição. Atores como Miguel Falabella, Marília Pêra, Ney Latorraca, Ingrid Guimarães e Preta Gil expõem textos escritos em homenagem a atriz centenária.

Preta Gil disse: "Dercy, sou eu amanha! Linda, espalhafatosa e genial!"









Dercy Gonçalves é homenageada por seus 100 anos no Laura Alvim, Ipanema.








Na semana em que completou 100 anos, Dercy Gonçalves ganha mais uma homenagem. Uma exposição no Rio de Janeiro tenta a partir desta quarta-feira traduzir os 100 anos da atriz em obras de arte, ensaios fotográficos e textos de atores, escritores e jornalistas.




Divertida e alegre, famosa por sua veia cômica e sua irreverência, Dercy Gonçalves afirma que ninguém é mais feliz do que ela. Completando um século de vida, a atriz recebeu em sua exposição diversos atores, amigos e curiosos de todas as idades.




segunda-feira, 25 de junho de 2007

JOSÉ JOFFILY: “É preciso ter alguma coisa para dizer”







Nascido no interior da Paraíba, em 1945, e criado na Zona Sul do Rio de Janeiro, José Joffily dirigiu seus primeiros curtas em 1977, 'Praça Tiradentes 77' e 'Alô Tetéia'. Começou a se destacar depois da repercussão de seus curtas-metragens 'Galeria Alaska' e 'Copa mixta', ambos de 1979. O diretor, produtor e roteirista recebeu a equipe do Claquetes para conversar sobre trabalho, idéias e seu assunto preferido: cinema.




Claquetes – Como foi usar um texto de Plínio Marcos, no caso de ‘Dois perdidos numa noite suja’, e adaptá-lo para a linguagem de cinema?


José Joffily – Foi uma experiência igual como a de qualquer outra adaptação, em que é preciso trair para ser fiel. Ou seja, o texto, originalmente, foi escrito para ser veiculado no teatro. Quando pensamos em fazer um filme, o primeiro passo foi tomar conhecimento da obra de Plínio Marcos, que é muito importante, não somente daquele texto iríamos adaptar. Quando você vai fazer uma adaptação, ajuda bastante conhecer a obra do autor. E também o contexto, a data, o entorno, as condições em que aquela história foi escrita, em que época, acho que isso tudo faz parte da pesquisa que antecede as decisões que você vai tomar para adaptar para um outro veículo. Então, nos aproximamos com uma certa cautela. Tentamos descobrir quais eram as intenções daquele texto, qual era a intenção de ‘Dois perdidos’ que Plínio Marcos escreveu.



C – No texto do Plínio, o Paco é um personagem masculino interpretado por um homem. Já no cinema o Paco foi interpretado pela Débora Falabella. Por que você escolheu uma atriz para fazer um personagem masculino?



JJ – Na realidade, eu quis fazer alguns exercícios ao longo do trabalho, identificando qual era o motivo central da peça. Entendíamos que a peça tinha como um dos motores essa possível aproximação de duas pessoas ferradas, de dois miseráveis. Torcemos para que eles se unam para superar as adversidades, mas, na realidade, o que acontece é o inverso, eles vão cada vez mais se distanciando. Então, considerando que esse seria o motivo ou seria um contraponto mais forte da peça, tanto fazia se puséssemos dois homens, um homem e uma mulher, duas mulheres, o avô e o neto. É uma dupla de miseráveis, que ao invés de se unirem, se antagonizam. Achamos que, contemporaneamente, seria melhor um casal, que seria mais atraente fazendo assim.



C – ‘Achados e Perdidos’ fala sobre o submundo de Copacabana, das prostitutas, das drogas. Por que falar sobre isso?



JJ – Na realidade, eu sempre me interessei por este tipo de literatura, esta literatura mais descartável, me interessa este tipo de história para contar. E também é uma história que permite você fazer muitos exercícios de estilos, exercício fotográfico, exercício de interpretação.



C – E como foi escolhido o elenco para ‘Achados e Perdidos’?



JJ – Para cada filme tem um processo diferente, para ‘Achados e Perdidos’, tínhamos uma decisão a priori, de que seria uma história triste, uma história sombria, uma história melancólica, mas a gente tinha um personagem que era um personagem solar, que é um personagem que a gente construiu de uma forma diferente dos outros, este personagem que é a Magali, a prostituta que morre logo no inicio do livro e desaparece, a gente resolveu estender ao longo do filme, como uma memória do protagonista, achamos que ela ia mostrar como sombrio eram os outros personagens, então para este papel, a gente queria que a Zezé Polessa fizesse, desde o inicio, a gente tinha convicção de que a Zezé faria um belíssimo trabalho.



C – Já o Antonio Fagundes não iria participar do filme, a principio seria o Tarcisio Meira.



JJ – De fato seria outro ator. Às vezes acontece isso, você convida um ator, as conversações vão avançando até que lá pelas tantas, por um motivo de ordem pessoal, o ator convidado não poderia fazer, aí vinte dias antes de começar a filmar, eu liguei para o Fagundes, fui franco e disse que estava tomando uma decisão de última hora e o Fagundes contribuiu imensamente para o personagem, acho que ele trouxe um caráter para o personagem.



C – E no caso da Juliana Knust, como foi feita a escolha.



JJ – Da Juliana, a gente fez teste com mais ou menos de quinze a dez atrizes, e escolhemos a Juliana mesmo, que por sinal fez brilhantemente.



C – Você é formado em Direito pela UERJ. Como foi este mudança, saindo do Direito e indo para o Cinema?



JJ – A minha entrada para o Cinema foi super casual, não planejei nada. Na verdade, eu comecei a trabalhar bem cedo, eu trabalhei como vendedor, trabalhei como caixa de banco, depois saí do Brasil, fiquei dois anos fora, voltei, fui trabalhar como vendedor de seguros, mas na realidade eu sempre fui fotógrafo amador, e lá pelas tantas, quando eu já tinha uns vinte e seis anos, um amigo que trabalhava numa agência de publicidade, me pediu para fazer uma foto para a agência dele, e aí eu fiz, gostei e comecei a trabalhar com foto, mas em publicidade.



C – Então, dá publicidade você foi para o cinema.



JJ – Depois da publicidade, eu comecei a fazer foto editorial, mas achei muito chato, mas era o que dava bastante grana, aí eu fiquei um ano com isso, comprei meu equipamento de foto e quando soube que iriam fazer um filme de longa metragem, eu fui me oferecer para fazer as fotos de divulgação do filme.



C – Agora, fale um pouco da sua parceria com o ator Roberto Bomtempo.



JJ – Cinema é uma coisa muito chata em certos aspectos, por causa disso, eu gosto de repetir as parcerias, eu prezo muito as parcerias. Então, você ter parceiros antigos, facilita muito a sua vida, é uma harmonia, eu tenho muito parceiros, e o Bomtempo é um deles, é um dos melhores.



C – Você é diretor, produtor, roteirista e já trabalhou também como ator em ‘Bete Balanço’. O que é preciso para ser um bom cineasta?



JJ – É preciso ter alguma coisa para dizer. É preciso você dizer alguma coisa para alguém, acho que isso que vai ser determinante. É preciso também ter uma turma para quem está começando e um bom lugar é a faculdade.

João Falcão: um homem essencial para as telas.


O diretor João Falcão é aquele que se pode chamar de multifacetado. Ele está presente em diversas áreas artísticas como no teatro, cinema tv e música. É responsável por roteiros, direções, adaptações, produções. O pernambucano João Falcão em parceria com Guel Arraes, produziu, na TV Globo, especiais como “O Coronel e o Lobisomem” e “O Homem que Sabia Javanês”. Também é responsável pelo roteiro do filme “O Auto da Compadecida”, “A Máquina”, “Fica Comigo esta Noite”. Nos dois últimos também é responsável pela direção. O Diretor falou um pouco para o site Claquete.


Claquete - Como foi o processo para que a peça “A Máquina” virasse filme?

João Falcão: Assim que o texto ficou pronto eu já tínha o elenco, já sabia que ia fazer uma peça, à medida que o texto era escrito, a Adriana passava para a gente. Eu já ia imaginando os personagens. Foi feito quase em conjunto. O filme não, ele demorou uns cinco anos para ser feito. Depois que o livro foi lançado, depois que a peça foi lançada. Tinha uma distancia. A peça e o filme têm linguagens diferentes. A base é a mesma, o livro, mas são linguagens completamente diferentes.



Claquete - Mesmo com a distância entre as linguagens pode-se dizer que há distinção entre ambos? A encenação do filme o aproxima de um espetáculo teatral. Isso é bom, ou ruim?

JF: O filme tem uma linguagem não realista, mas eles têm linguagens diferentes. A peça não tem cenário. Não procura localizar. São quatro atores interpretando o mesmo personagem. É uma linguagem completamente fragmentada, teatral mesmo, que não podia ser transportada para o cinema. O cinema apesar de ter uma linguagem não realista é até mais próximo da realidade.


Claquete - Como foi à criação do personagem do Paulo Autran, o Antônio de oitenta anos?

JF: Na verdade o personagem do Paulo Autran é o que existe. No livro, o tempo todo é ele contando, narrando a história, na peça também, só que são quatro pessoas contando como se estivessem disputando, inventando a história. É um narrador, um cara que viveu esta história cinqüenta anos atrás. No livro é assim, na peça é assim, só que no filme aparece esta pessoa.

Claquete - O filme, “Fica Comigo está Noite” também vem do teatro. Como é dirigir mais um filme que antes era peça teatral?

JF: Foi uma proposta um pouco diferente. Foi um convite, não foi um projeto meu. O produtor Diler Trindade me fez o convite para adaptar uma peça que ele já tinha escolhido, mas aí eu fiz o roteiro, adaptação e direção. Neste caso sim pode se dizer que é uma adaptação de uma peça de teatro. Eu digo que “A Máquina” é a adaptação de um livro.


Claquete - Antes de todos estes trabalhos uma peça sua foi roteirizada e virou filme. Como foi ver “A Dona da História” no cinema?

JF: É, não é um filme meu. O Daniel Filho quem dirigiu, mas foi baseado em uma peça minha também.


Claquete - Tem alguma preferência?

JF: Não agora eu estou fazendo música. Eu sou muito metido (risos). Na medida em que eu vou fazendo uma coisa eu vou pensando em outra. Vou fazendo o roteiro e vou pensando na direção, na produção, Foi assim no teatro, é assim no cinema.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

E MAIS HARRY POTTER – PARTE II


Atores de 'Harry Potter' apresentam novo filme em Londres



Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson, intérpretes de Harry, Rony e Hermione, respectivamente, participaram da primeira sessão de prévias do filme Harry Potter e a Ordem da Fênix, previsto para estrear na segunda semana de julho em todo o mundo. Realizada nesta sexta-feira em Londres, a sessão reuniu jornalistas de todo o mundo, que pela primeira vez fizeram entrevistas sobre o novo longa-metragem diretamente com os astros da franquia. Além do lançamento, a Universal Studios também se prepara para a abertura de um parque temático do personagem na Flórida, prevista para 2009, junto com a estréia do sexto filme da série.



Dirigido por David Yates, o novo filme do bruxo se divide entre sua angústia e o ingresso no mundo adulto. Com a volta do bruxo das trevas Lord Voldemort, as coisas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts começam a ficar mais difíceis, especialmente com a chegada de uma nova diretora que faz questão de ignorar o fato de que o vilão voltou. Além da batalha entre o bem e o mal, o longa-metragem também aborda os desejos físicos do jovem. É nesta seqüência que Harry protagoniza seu primeiro beijo e também começa a descobrir as dificuldades do amor. Após a sessão, o elenco de Harry Potter e a Ordem da Fênix deve seguir para uma série de pré-estréias internacionais pela Europa e Estados Unidos.

Mais um pouco de Harry...



Fãs vão virar atores de filme de Harry Potter


Estúdio faz testes de elenco em Londres para próximo longa do bruxinho. Dois papéis estão disponíveis para atores entre 15 e 18 anos.


A Warner Brothers procura atores entre 15 e 18 anos para fazer dois papéis no sexto filme da série “Harry Potter”, a ser lançado em 2008. “Harry Potter e o enigma do príncipe” (“Harry Potter and the half-blood prince”, no original) é o penúltimo longa da franquia. Fãs do bruxinho poderão participar de testes de elenco que acontecerão na primeira semana de julho na Earl’s Court Exhibition Centre, na região oeste de Londres. Num processo parecido, Evanna Lynch, de 14 anos, passou de fã do bruxinho a atriz de “Harry Potter e a Ordem do Phoenix”, em que interpreta Luna Lovegood. Lynch concorreu com cerca de 15 mil adolescentes pela vaga.



Personagens


O papel feminino em aberto é o da personagem Lavender Brown, que é aluna da escola de bruxaria Hogwarts e namorada do melhor amigo de Potter, Ron Weasley. Os produtores buscam uma garota “bonita e cheia de vida” que “tende a rir e chorar de forma histérica”. O teste para acontece dia 1º de julho. Já a vaga masculina corresponde ao personagem Tom Riddle, descrito como um tipo obscuro, mas muito carismático. Segundo os produtores, Riddle é uma figura que pode provocar medo nos alunos e professores da escola. Esse papel será disputado no dia 8 de julho.