terça-feira, 10 de abril de 2007

Mostra ANALÓGICO DIGITAL no CCBB



O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta bicicletas de belleville, lúcia e o sexo, fuckland, entreatos, caché, o mistério de oberwald, a festa nunca termina, waking life, curtas e outros, de 17 a 29 de abril.


Embora grande parte da produção cinematográfica mundial continue a ser em película, é cada vez maior a quantidade de obras rodadas em vídeo digital. A indefinição a respeito da transição completa a um modelo digital inspira várias reflexões: qual será o futuro da sétima arte? Analógico, digital ou a convergência de ambos?


Enquanto a resposta não vem, jovens realizadores aproveitam a economia proporcionada pelas novas tecnologias para lançar os primeiros filmes, e veteranos se apropriam delas para renovarem o repertório. Ambos os perfis são admitidos na mostra Analógico Digital, que acontece de 17 a 29 de abril no CCBB do Rio de Janeiro e depois segue para São Paulo e Brasília.


A mostra vai exibir 20 longas de diferentes nacionalidades e sete curtas brasileiros. Na programação, despontam sucessos de público e crítica como A Bruxa de Blair, Dançando no Escuro, Caché, a animação As Bicicletas de Belleville, os documentários Buena Vista Social Club, O Homem Urso, O Prisioneiro da Grade de Ferro e À Margem do Concreto, entre outros.


Destacam-se também duas raridades: Fuckland, do argentino José Luis Marqués Inconformado com a perda das Ilhas Falklands para os britânicos, vencedores da Guerra das Malvinas, jovem portenho decide repovoar o arquipélago de argentinos.


Por isso, tem que seduzir mulheres e fazer o máximo de filhos que puder. (inédito no circuito comercial brasileiro) e O Mistério de Oberwald, de Michelangelo Antonioni, um dos primeiros filmes rodados em vídeo e transferidos para película. Ambos serão exibidos em DVD, com sessões gratuitas. Os demais filmes da programação serão exibidos em 35mm.


Além de resumir o avanço histórico do cinema digital, estão programados desde o primeiro filme do Dogma 95 (Festa de Família) aos mais avançados exemplares, a lista abre espaço para mestres do porte de Jean-Luc Godard, Éric Rohmer, Wim Wenders e Lars von Trier. Há ainda casos como o de Michael Winterbottom, que há anos adotou o digital como padrão.


Os filmes:


1) A Bruxa de Blair (Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, EUA, 1999)

2) A Festa Nunca Termina (Michael Winterbottom, Grã-Bretanha, 2002)

3) À Margem do Concreto (Evaldo Mocarzel, Brasil, 2005)

4) A Inglesa e o Duque (Éric Rohmer, França, 2001)

5) As Bicicletas de Belleville (Sylvain Chomet, França/Bélgica, 2003)

6) Buena Vista Social Club (Wim Wenders, Alemanha/Cuba, 1999)

7) Caché (Michael Haneke, França, 2005)

8) Dançando no Escuro (Lars von Trier, Dinamarca, 2000)

9) Elogio do Amor (Jean-Luc Godard, França, 2001)

10) Entreatos (João Moreira Salles, Brasil)

11) Festa de Família (Thomas Vinterberg, Dinamarca, 1998)

12) Fuckland (José Luis Marqués, Argentina, 2000)

13) Lúcia e o Sexo (Julio Medem, Espanha, 2001)

14) O Homem Urso (Werner Herzog, EUA, 2005)

15) O Mistério de Oberwald (Michelangelo Antonioni, 1981)

16) O Princípio e o Fim (Eduardo Coutinho, Brasil, 2005)

17) O Prisioneiro da Grade de Ferro (Paulo Sacramento, Brasil, 2003)

18) Os Idiotas (Lars von Trier, Dinamarca, 1998)

19) Sin City (Robert Rodriguez e Frank Miller, EUA, 2005)

20) Waking Life (Richard Linklater, EUA, 2001)


Um programa de sete curtas-metragens brasileiros vai complementar a programação da mostra: produzidos com diversos recursos digitais, da fotografia à animação 3D. Os filmes foram escolhidos pela pesquisa de linguagem que desenvolvem.


São eles:

1) A Lente e a Janela (Marcius Barbieri, DF, 2005)

2) A Menina do Algodão (Daniel Bandeira e Kleber Mendonça Filho, PE, 2002)

3) Memória sem Visão (Marco Valle, SP, 2006)

4) O Lobisomem e o Coronel (Ítalo Cajueiro e Elvis Kleber, DF, 2002)

5) Superfície (Jimi Figueiredo, DF, 2004)

6) Território Vermelho (Kiko Goifman, SP, 2004)

7) Trecho (Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina, MG, 2006)


Concepção e curadoria: Gustavo Galvão

Produção executiva: Lavoro Produções Artísticas


Serviço Mostra Analógico Digital

17 a 29 de abril (Rio de Janeiro)

09 a 27 de maio (São Paulo)

29 de maio a 17 de junho (Brasília)

Rio de Janeiro

CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil - Sala de cinema.

Av Primeiro de Março, 66

Ingressos: R$ 6,00 / R$3,00...M

Informações - 2286 6336 / 9136 0941 ou COMPAREÇA AO LOCAL, muitas novidades você´irá descobrir e vai querer dormir no cinema!!

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